Mais de um milhão de pessoas ainda vivem nos campos de refugiados somalis, entre elas mulheres e crianças que cotidianamente correm graves riscos de violência de todo gênero. Obrigadas a fugir e abandonar as respectivas casas por causa do conflito armado e da seca, devem agora fazer frente a mais um trauma de viver sob ameaças de agressões.
Segundo fontes locais, a incapacidade ou a falta de disponibilidade por parte das autoridades somalis de indagar sobre estes crimes e levar ao tribunal os autores deixa os sobreviventes das violências sexuais ainda mais isolados e contribui para um clima de impunidade. Segundo a Organização das Nações Unidas, em 2012 foram registrados pelo menos 1.700 casos de violências nos campos de refugiados da Somália, dos quais pelo menos 70% cometidos por homens armados e fardados do Governo.
FONTE: Agência Fides - 02/09/2013
0 Comentários