IAM da Diocese de Caçador realiza encontros de formação para novos assessores


Nos dias 18 de fevereiro, na microrregião de Caçador, na Paróquia São Francisco de Assis e 25 de fevereiro na microrregião de Videira, na Paróquia Imaculada Conceição de Fraiburgo, aconteceu o Encontro de Formação para Assessores da Infância e Adolescência Missionária (EFAIAM), com o tema “Ide, convidai a todos para o banquete”. Este encontro é dividido em etapas, com carga horária total de 20 horas. Foram momentos de intenso aprendizado, trocas de experiências, espiritualidade profunda e um ardor missionário incrível por parte dos envolvidos. A formação contou com o apoio da equipe de formação e articulação da Diocese de Caçador (SC) que procurou passar a todos o conhecimento e amor pela Obra da IAM.

Que possamos continuar assim impulsionados pelo Espírito Santo, fazendo com que Jesus seja cada vez mais conhecido e amado entre os povos, para que todos possam fazer parte do grande banquete do Senhor.


Podemos dizer então que nossas crianças são dons. Maior sinal da presença de Deus no meio de nós, aqui na terra. São elas, a quem o próprio Jesus apresentou como o modelo, daqueles que herdarão o Reino dos céus. “Quem se fizer pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus.” (Mt 18,4). Jesus enfatiza aqui, as crianças e a forma peculiar de serem, diferente da nossa. A capacidade de perdoar, sentir e amar. A confiança total naqueles que elas amam e os tem como exemplo para suas próprias vidas, isso as faz serem as prediletas de Deus.

Jesus, em todo seu itinerário de vida, ensinou aos seus discípulos com palavras e obras, a fim de que os assemelhassem a Ele, nas atitudes e não somente nas palavras “Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”. (Jo 13, 15). Sabemos que as crianças, têm esta sensibilidade de reproduzir, transmitir, tornar-se semelhantes aos adultos, como um configurar-se, por meio do seu testemunho e através dos seus ensinamentos, isso mais ainda quando estes lhes são próximos delas. “Não posso ver uma criança sem sentir o desejo de fazer-lhe compreender quanto Jesus Cristo a amou”. (Marcelino Champagnat).

Nós, os adultos, estamos tão sobrecarregados em meio às tarefas do dia a dia, que não paramos para refletir e perceber que, o presente é a base para o futuro cheio de esperanças e sonhos. E que são elas, as crianças e os adolescentes a nossa prioridade do hoje, se realmente sonhamos e queremos um mundo melhor. Por isso, é necessário nos inspirar nas atitudes de Jesus para com as crianças, atitudes de respeito e acolhida, torná-las protagonistas e atendê-las na sua formação integral. (DAp 441). Passamos boa parte da nossa vida escutando: “as crianças são o futuro da nossa sociedade, da nossa Igreja…do amanhã”. De fato, elas são! Portanto, vale lembrar que essas, continuam todos os dias, diante dos nossos olhos, fazendo história, no hoje que lhe é permitido sonhar, esperançar e acreditar que também elas têm a capacidade transformadora, no presente.

O Documento de Aparecida n.438 diz que: “A infância, hoje em dia, deve ser destinatária de uma ação prioritária da Igreja, da família e das instituições do Estado, tanto pelas possibilidades que oferece como pela vulnerabilidade a que se encontra exposta”. Conscientes do que nos apresenta este documento, se faz necessário, um olhar mais atento e cuidadoso às nossas crianças, priorizá-las, fazê-las protagonistas da história, hoje! Pois são as prediletas de Jesus: “Deixai vir a mim os pequeninos e não os impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se lhes assemelham”. (Mc 10,14). Tornar-se como criança, é assumir os mesmos sentimentos de Jesus, amar por primeiro, ir ao encontro dos outros sem preconceitos, ver, se aproximar e cuidar, a criança confia e vai. É preciso valorizar essa capacidade missionária dos meninos e meninas, que não só evangelizam outras crianças, começando primeiramente com os de casa. Isto é priorizar o que realmente é importante para ele. Ir ao encontro de Jesus e estar com Ele, é uma relação de intimidade profunda, conquistada diariamente num colóquio pessoal. Isso supõe amizade, lugar de acolhida, escuta, diálogo. Não obstante, nossos adolescentes também necessitam de um olhar atento, cuidado, acolhida e escuta. Por não serem mais crianças e nem jovens, passam por conflitos internos e dificuldades na busca da sua própria identidade, portanto, requer uma maior atenção em sua formação integral.

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