Coordenador da IAM no RJ participa de Missão no Complexo do Alemão.


Caros irmãos, quero partilhar com vocês essa experiência maravilhosa, na Cidade maravilhosa, foi muito diferente de tudo que eu já vi e vivi em matéria de MISSÃO. “MISSÃO" essa a pedido de Dom Orani, Arcebispo do Rio de Janeiro; pois para muitos é só mais uma localidade, numa cidade grande, mas para nós cariocas é diferente, um local que não podíamos entrar, e ao entrar vimos como as pessoas se sentem felizes com a liberdade, e esperançosos em JESUS CRISTO.

Vimos todo tipo de nessecidade, carência, as jovens mães, outras grávidas, as crianças aparentemente sem rumos e os idosos com o peso da idade e a experiência de anos e anos de vivencia lá no complexo... E nós de alguma forma estrangeiros neste chão. Éramos mais ou menos 250 missionários e missionárias.

Louvo a DEUS por ter me dado a graça de participar desde momento, vendo a iniciativa da Arquidiocese do Rio de Janeiro se fazer presente com todas suas foranias e vicariatos. A Arquidiocese de Niterói se fez presente também, no sábado ouve uma  manhã de informação sobre a área que os missionários trabalharia, na Paróquia de São Sebastião, de Olaria, onde também participaram do almoço. Depois começamos realmente a “MISSÃO DO COMPLEXO” onde defrontamos com a realidade nua e crua.

Saímos em vários grupos entrando no complexo por todos os lados, sobe escadão, sobe escada, sobe rampa, pedras e etcs., visita-se casas de classe média, pobre e muito pobre, vimos capelas abandonadas... Dói o meu coração,  por causa de não ser interessante para os “poderosos” da época; vimos o brilho nos olhos dos moradores, vimos as crianças brincando nas ruas e viela, como naturalmente não poderiam em tempos passados, não tão distante.

Em cada casa visitada (e foram umas 4 mil), nós observamos a alegria das pessoas, nas ruas moradores mesmos aqueles que estavam à margem, nos bares, nos churraquinhos e cervejinhas... Eles faziam questão de reconhecer os missionários como “os católicos” e nós íamos adentrando por todas as ruas e vielas.

No término dos dias de MISSÃO ouve lá em cima louvor, distribuição de doces e refrigerantes para as crianças, e a SANTA MISSA, no Campo da Pedra, no ponto mais alto do complexo.

Lembro que nos dias 26 e 27 haverá a segunda parte desta bela MISSÃO e, se Deus me confiar vida e saúde, estarei lá pois “AI DE MIM SE NÃO EVANGELIZAR”!

Moisés Zamba, coordenador da IAM no RJ





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