O lema da Obra da Infância Missionária é “Crianças ajudam crianças”. Tem quase 170 anos (9 de Maio de 1843) e pretende mobilizar as crianças e adolescentes para a dimensão missionária da Igreja, através da oração e da partilha. As Obras Missionárias Pontifícias, em Portugal, assumiram um desafio de relançar nas dioceses esta forma de ir ao encontro dos mais novos para incutir neles a força da missão.
Celebração da Festa da Infância Missionária
No domingo da Epifania, as crianças e os adultos, em celebração diocesana, presidida por D. António Vitalino, subiram à Igreja do Castelo, em Santiago do Cacém, para viverem a “manifestação do Senhor aos povos gentios”.
De longe, lá no alto, na torre do Castelo, vislumbrava-se uma estrela. No interior do templo, faixas simbolizando os 5 continentes e cartazes com os nomes dos 6 arciprestados conduziam as pessoas até ao presépio vivo. Uma multidão de gente encheu o templo.
O Evangelho, proclamado e encenado, com a presença dos Magos, de Herodes e dos sacerdotes, criou expectativa e espanto nas crianças e nos adultos. Foi um momento de rara beleza. O novo caminho feito pelos Magos serviu de tema à homilia proferida pelo presidente da celebração.
Ao ofertório, as crianças, saídas do meio da assembleia, dirigiram-se ao presépio e depositaram a sua oferta junto dos presentes que os Magos ofereceram ao Menino. A maior parte das crianças e adolescentes era de Santiago do Cacém, havendo, todavia, representações das paróquias de S. Francisco da Serra, de S. Bartolomeu e da Abela. De enaltecer a presença de um grupo vindo de Colos e acompanhado pelos seus catequistas.
Após a comunhão, o conto “A estrela da Esperança” deu o mote para que, à saída, os magos oferecessem a cada pessoa uma “estrela da esperança” onde se podiam ler as seguintes palavras: paz, esperança, amor, luz, fé.
Certamente que em outros lugares pela Diocese fora também houve celebrações ricas onde párocos, catequistas, crianças e famílias se empenharam em solenizar este dia. Todos, como missionários, podemos e devemos fazer a experiência dos Magos: ver, partir, procurar, alegrar-se, adorar, oferecer e fazer caminho novo.
Pe. Agostinho Sousa, CDM/Beja
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