O Bate-latas Missionário é uma atividade bem difundida nos grupos da Infância e Adolescência Missionária (IAM), tendo por objetivo dar visibilidade à Obra da IAM presente na comunidade, e fortalecer a experiência missionária das crianças, adolescentes e assessores/as.
A iniciativa teve início com o apelo do então bispo auxiliar de Brasília, Dom Alberto Taveira para intensificar a evangelização. A Paróquia Sagrada Família, em Taguatinga Norte, foi a primeira a desenvolver essa dinâmica. Em 1995 o trabalho se estendeu ao estado de Minas Gerais, na cidade de Uberaba sob a liderança da irmã Helena. Já na Paróquia São João Batista, no Gama, em Brasília, o primeiro Bate Lata de Jesus aconteceu em 2004, na capela Bom Pastor e reuniu 150 crianças e 40 coordenadores. A iniciativa ganhou proporção nacional com as celebrações dos 170 anos da IAM, no ano de 2013.
Apresentamos algumas dicas para que seu grupo também possa realizar essa experiência:
1. Escolha um trajeto para ser percorrido, lembrando que as crianças e adolescentes irão caminhar, então, é preciso considerar possíveis interdições e barreiras físicas pelo caminho, saber sobre o trânsito e o uso das ruas e calçadas.
A colaboração dos responsáveis, e de outras pastorais e movimentos, é de grande importância para o acompanhamento das crianças menores. Dependendo do trajeto e da quantidade de pessoas convidadas, é possível entrar em contato, com antecedência, com a Companhia de Trânsito/Tráfego e/ou Polícia Civil/Militar para que autorize o fechamento das ruas e acompanhe o evento.
2. Convidar os pais ou responsáveis para estarem presentes nesse momento. Essa também é uma oportunidade para convidar outros grupos da paróquia para somarem ao grupo da IAM (adolescentes da catequese, coroinhas, grupo de jovens, entre outros);
3. Preparar com antecedência as latas, garrafas pets, panelas velhas, apitos e/ou outros instrumentos feitos com materiais recicláveis e enfeitar com as cores dos continentes (verde – África; vermelho – América; branco – Europa; azul – Oceania; e amarelo – Ásia) para que façam barulho durante o percurso do bate-latas;
4. Organizar com antecedência as motivações a serem realizadas durante a caminhada (reflexões sobre o tema da jornada, terço missionário, realidades missionárias do território). Se for necessário, providenciar carro de som e estrutura de segurança para as crianças e adolescentes;
5. Pedir, antecipadamente, que os participantes levem uma garrafinha de água para se hidratarem durante o percurso.
No dia:
6. No local e horário marcados para a concentração das crianças, adolescentes, assessores/as, pessoas convidadas para essa experiência missionária, pode ser feito um momento orante de abertura do bate-latas e o repasse de todas as informações (percurso, dinâmica, questões de segurança);
7. À frente vão os símbolos da missão: o terço missionário, o globo, cartazes da IAM e cinco bandeiras com as cores dos continentes;
8. Para maior segurança, é importante que a caminhada seja realizada em filas. Se possível, os adultos podem utilizar uma corda ou fita para fazer um cordão de isolamento delimitando a área das crianças e adolescentes. Caso necessário, alguns jovens e/ou adultos podem seguir à frente da caminhada e, diante dos cruzamentos e locais de grande fluxo de carros, pedir que aguardem a passagem dos participantes;
9. Garantir que todas as crianças e adolescentes tenham seus instrumentos, além de balões, pompons, bandeiras, viseiras nas cores missionárias (vale a criatividade);
10. Esse é um momento de animação onde crianças, adolescentes e assessores/as saem às ruas para dar seu testemunho e compartilhar a alegria de ser missionário/a. Lembremos do quinto compromisso da IAM: “Louvar e agradecer a Deus pelos dons recebidos.”
11. Um outro grupo, divididos de dois em dois, tem a tarefa de abordar os moradores nas portas de suas casas com um sorriso no rosto e Bíblia na mão. Após breve apresentação, devem pedir licença para ler um trecho da Palavra de Deus, seguida de reflexões aplicadas à realidade;
12. Durante o percurso, os participantes podem rezar o Terço Missionário. Previamente, marcar cinco pontos desse percurso com as cores dos continentes. Chegando ao ponto previamente delimitado, pedir que os participantes parem os instrumentos para rezar uma dezena do terço, lembrando crianças e adolescentes de todo o mundo com suas realidades;
13. Garantir o protagonismo das crianças e adolescentes durante o percurso, seja na animação do bate-latas, nas músicas, nas reflexões da temática escolhida, na oração do Terço Missionário e, ainda, nos momentos de testemunho de crianças e adolescentes missionários;
14. Sugerir um momento de parada para que, se for possível organizar, os participantes apresentem um flash mob de uma música da IAM.
Após:
15. Ouvir alguns testemunhos de crianças, adolescentes, pais, assessores da experiência realizada;
16. Fazer a avaliação da experiência realizada;
17. Contar como foi a experiência de seu grupo, podendo partilhar conosco algumas fotos, encaminhando-as para o email: infancia@pom.org.br
No vídeo abaixo, a leiga Lúcia de Fátima Cardoso, da cidade satélite do Gama (DF) fala sobre a atuação da Infância e Adolescência Missionária com a ação do Bate Latas que, segundo ela, foi uma forma encontrada para cativar as crianças a evangelizar e participar da Obra Missionária. Assista:
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