As polêmicas envolvendo a política migratória de Donald Trump ganharam repercussão em maio do ano passado, quando 2.000 mil crianças, às vezes crianças, estavam sendo separadas de seus familiares.
A política de “tolerância zero” previa que qualquer adulto que tentasse entrar nos Estados Unidos de forma irregular e sem cumprir os devidos procedimentos deveria ser considerado um delinquente e processado judicialmente. Como os menores de idade não poderiam ser presos e nem poderiam permanecer mais do que 21 dias sob custódia, eles eram separados dos pais.
Por conta das críticas e as denúncias sobre as violações aos direitos humanos, o presidente Trump suspendeu a política para evitar essa situação. De acordo com o Departamento de Segurança Doméstica, a separação das crianças migrantes só deveria ocorrer quando as crianças estivessem sofrendo o risco de abuso ou se elas estavam dependentes de um adulto que cometeu crimes graves.
No entanto, uma ação judicial divulgada pela União Americana das Liberdades Civis (ACLU), entidade referência sobre direitos civis, apontou que 911 crianças foram separadas de seus pais ou responsáveis entre o período de 26 de junho de 2018 e 29 de junho deste ano. A ACLU ainda alega que mesmo delitos menores estão sendo usados para justificar as separações.
FONTE: EL País Brasil
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