Desde 2009, o sul da África está enfrentando uma grave epidemia de sarampo que até agora causou 758 vítimas, sobretudo em Zimbábue, Zâmbia, Maláui, Namíbia, Lesoto e África do Sul. Segundo uma declaração do Coordenador para a Apoio à África oriental e do sul na OMS cerca de 95% das crianças que tinham direito não foram vacinados contra sarampo. O UNICEF, num documento, declarou que em 2009, mais de 2 milhões e 400 mil crianças da África oriental e do sul, cerca de 20% de todas as crianças com menos de um ano, não foram imunizadas. A África do Sul não é a única região que sofre os efeitos da queda do número de vacinas contra o sarampo.
Segundo a OMS, por causa do sarampo, em 2008, foram registrados 164 mil mortes, cerca de 450 mortes por dia ou 18 a cada hora. O insurgir da pandemia na África do Sul pode ser em parte atribuída aos membros de algumas seitas religiosas que não acreditam na “medicina moderna ocidental” e impedem aos próprios filhos de serem vacinados. A imprensa de Maláui mostra que os membros da Igreja Apostólica do Sétimo Dia não permitem às crianças serem vacinadas contra o sarampo.
FONTE: Agência Fides - 21/07/2010
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