Para compreendermos plenamente o alcance educativo da Santa Infância, é necessário voltarmos atrás até chegarmos ao carisma fundacional da Obra. Na raiz do carisma, como dom do Espírito, se encontra a força propulsora necessária para o caminho de santidade das crianças. O tempo favorável para a fundação da Infância foi o de Gregório XVI, que havia sido Prefeito da Propaganda Fide.
A Obra da Santa Infância nasceu na França, aos 19 de maio de 1843, depois de um longo período de reflexão, durante o qual o fundador, monsenhor Carlos de Forbin-Janson viveu a paixão pela salvação das crianças chinesas, destinadas, pela pobreza e ignorância, a morrer sem receber o batismo.
O desejo de Carlos era de ir à China, onde o seu país natal tinha relações políticas e econômicas, porém foi-lhe solicitado que permanecesse na França, e que anunciasse a Palavra de Deus em sua pátria. Forbin-Janson fundou a Sociedade da Missão e se converteu em um dos mais fervorosos pregadores. Cuidava muito das relações com os missionários na China, e através deles chegou a conhecer a triste situação das crianças que pertenciam às famílias pobres ou em dificuldades. As crianças, apenas nascidas, eram eliminadas, de maneira especial se eram meninas e se tinham algum defeito. Os missionários pediam ajuda para acolher as crianças nas missões, onde eram balizadas e educadas. O bispo assumiu o problema das crianças chinesas e começou uma obra de sensibilização. Dado que para os adultos a China parecia muito distante, o bispo chamou a atenção dos pequenos sobre a situação das crianças chinesas e lhes pediu a disponibilidade para ajudar a Igreja a salvar os pequeninos que morriam sem receber o batismo.
O sim das crianças
A Obra da Santa Infância nasceu na França, aos 19 de maio de 1843, depois de um longo período de reflexão, durante o qual o fundador, monsenhor Carlos de Forbin-Janson viveu a paixão pela salvação das crianças chinesas, destinadas, pela pobreza e ignorância, a morrer sem receber o batismo.
O desejo de Carlos era de ir à China, onde o seu país natal tinha relações políticas e econômicas, porém foi-lhe solicitado que permanecesse na França, e que anunciasse a Palavra de Deus em sua pátria. Forbin-Janson fundou a Sociedade da Missão e se converteu em um dos mais fervorosos pregadores. Cuidava muito das relações com os missionários na China, e através deles chegou a conhecer a triste situação das crianças que pertenciam às famílias pobres ou em dificuldades. As crianças, apenas nascidas, eram eliminadas, de maneira especial se eram meninas e se tinham algum defeito. Os missionários pediam ajuda para acolher as crianças nas missões, onde eram balizadas e educadas. O bispo assumiu o problema das crianças chinesas e começou uma obra de sensibilização. Dado que para os adultos a China parecia muito distante, o bispo chamou a atenção dos pequenos sobre a situação das crianças chinesas e lhes pediu a disponibilidade para ajudar a Igreja a salvar os pequeninos que morriam sem receber o batismo.
O sim das crianças
As crianças quiseram conhecer qual seria seu compromisso e o bispo lhes pediu: uma Ave-Maria ao dia e uma oferta ao mês. As crianças se mostraram de acordo e, com a oração, o sacrifício e os gestos de solidariedade deram início a uma competição de solidariedade universal que continua ainda hoje salvando as crianças de cada continente. Nascia da sensibilidade deste bispo, um estilo novo de missão, que colocava no centro a graça batismal e reconhecia às crianças o direito de recebê-la e o dever de dá-la.
Desde seu nascimento, a Santa Infância, se configurou como um itinerário de fé que, levando a missão ao coração dos pequenos, lhes fazia descobrir a alegria de servir aos irmãos. A missionariedade das crianças não era o sentido único: as orações, os sacrifícios, a simpatia das crianças europeias são correspondidos com as orações, os sacrifícios, a simpatia e, às vezes o testemunho do martírio, das crianças chinesas. Com esta Obra, as crianças se converteriam muito cedo em sujeitos ativos da evangelização.
O lema "crianças ajudam crianças" realizou uma revolução copernicana no campo apostólico. Pela primeira vez os pequenos atuavam na Igreja como protagonistas de pastoral, e se demonstravam protagonistas humildes, simples, porém também criativos e valentes. Com muita desenvoltura souberam enxertar-se no fluxo da solidariedade universal, e escreveram páginas de amor que só o Espírito lhes podia inspirar.
A missão da IAM é nova e atrai, pois o trabalho é feito pelas próprias crianças. Parabéns IAM pelos 172 anos de fundação no mundo.
De todas as crianças e adolescentes do mundo, sempre amigos!
Desde seu nascimento, a Santa Infância, se configurou como um itinerário de fé que, levando a missão ao coração dos pequenos, lhes fazia descobrir a alegria de servir aos irmãos. A missionariedade das crianças não era o sentido único: as orações, os sacrifícios, a simpatia das crianças europeias são correspondidos com as orações, os sacrifícios, a simpatia e, às vezes o testemunho do martírio, das crianças chinesas. Com esta Obra, as crianças se converteriam muito cedo em sujeitos ativos da evangelização.
O lema "crianças ajudam crianças" realizou uma revolução copernicana no campo apostólico. Pela primeira vez os pequenos atuavam na Igreja como protagonistas de pastoral, e se demonstravam protagonistas humildes, simples, porém também criativos e valentes. Com muita desenvoltura souberam enxertar-se no fluxo da solidariedade universal, e escreveram páginas de amor que só o Espírito lhes podia inspirar.
A missão da IAM é nova e atrai, pois o trabalho é feito pelas próprias crianças. Parabéns IAM pelos 172 anos de fundação no mundo.
De todas as crianças e adolescentes do mundo, sempre amigos!
Pe. André Luiz de Negreiros
Secretário Nacional da IAM
FONTE: Revista Missões - Maio 2012
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