Coleta Missionária colabora com a missão no mundo


No próximo final de semana, dias 20 e 21 de outubro, a Igreja do Brasil realiza a Coleta Missionária durante as celebrações em todas as dioceses. As contribuições arrecadadas beneficiam centenas de projetos para milhares de pessoas ligadas a instituições mantidas nos países mais pobres do mundo.

O gesto, segundo o presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e a Cooperação Inter-eclesial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Esmeraldo Barreto de Farias, é feito para sensibilizar e dizer àqueles lugares que já tem uma evangelização mais fortalecida que não podem ficar contentes somente com o seu trabalho e seus passos. “A Coleta Missionária visa despertar esta sensibilidade e poder ajudar tantas regiões mais necessitadas de missionários e de recursos que a nossa como, por exemplo, a África, a Ásia, e algumas regiões da América Latina, como o Haiti”, reforçou dom Esmeraldo.

O Dia Mundial das Missões, realizado no penúltimo domingo do mês de outubro, este ano, dia 21, foi instituído pelo papa Pio XI em 1926, como um Dia de oração e ofertas em favor da evangelização dos povos. A inspiração vem do mandado de Jesus para anunciar a Boa Nova entre todas as nações. Além das ofertas, a Campanha Missionária nos convida a rezar e a refletir sobre a nossa missão no mundo.

Saiba como acontece a Coleta Missionária

1. No mês de outubro, em especial no Dia Mundial das Missões, as comunidades e paróquias recebem dos cristãos as ofertas por meio da Coleta para as missões.
A colaboração do Dia Mundial das Missões tem como finalidade a Evangelização, Animação e Cooperação Missionária. Desta coleta, 80% são destinados para auxiliar atualmente 1.050 dioceses pobres nos “territórios de missão” e diversos projetos na África, Ásia, Oceania e América Latina. Os outros 20% são para a ação missionária no Brasil.

2. Essas ofertas são enviadas para as dioceses que recolhem toda a arrecadação de suas comunidades e paróquias.

3. Até o final do ano ou no máximo até o mês de fevereiro, as dioceses repassam o valor total das ofertas para a direção nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília (DF).

4. No mês de março, a direção nacional das POM comunica à Congregação para a Propagação da Fé, em Roma, o valor arrecadado. Reserva uma pequena parte para a animação missionária e para a administração nacional.

5. A direção nacional das POM repassa os valores para o Fundo Mundial de Caridade em Roma, e na Assembleia Geral, no mês de maio, avalia, aprova e destina os recursos para os Projetos nos cinco continentes. Os principais projetos são:
– Trabalhos de promoção humana, catequese e evangelização;
– Formação dos futuros sacerdotes e religiosos(as);
– Manutenção de missionários e igrejas em terras de missão;
– Meios de comunicação social e de transportes;
– Apoio e ajuda a centros de educação e saúde, casas de portadores de deficiências físicas;
– Construções de capelas, igrejas, seminários e hospitais;
– Casas para idosos, orfanatos, creches, centros de reeducação social e dependentes químicos;
– Subsídios de urgências em situações de desastres e calamidades públicas.
São centenas de projetos que beneficiam milhares de pessoas ligadas a instituições mantidas nos países mais pobres do mundo.

6. Por fim, os destinatários prestam contas do uso do dinheiro recebido com documentos e testemunhos de gratidão.

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