#FalaSério - Em periferias de São Paulo, moradores morrem, em média, aos 57 anos


O Mapa da Desigualdade 2019, elaborado pela Rede Nossa São Paulo, revela dados assustadores sobre a cidade de São Paulo. Publicado desde 2012, o trabalho consiste no levantamento de uma série de indicadores de cada um dos 96 distritos da capital paulista, de modo que se possa comparar dados e verificar os locais mais desprovidos de serviços e equipamentos públicos.

Um dos dados presentes no mapa é a idade média ao morrer dos moradores da capital paulista. Este indicador utiliza dados fornecidos pela Secretaria Municipal de Saúde, referentes ao passado, considerando o que acontece. Vale ressaltar que é diferente do indicador “Expectativa de vida”, que é uma estimativa projetada do número médio de anos que a população de um local (ou um recorte dessa população) deve viver, caso sejam mantidas as mesmas condições de vida vivenciadas no momento do nascimento.

Moradores dos bairros periféricos Marsilac e Cidade Tiradentes morrem, em média, aos 57 anos. Moradores dos bairros Jardim Ângela, Anhanguera e São Rafael, também localizados na periferia de São Paulo, têm como idade média ao morrer 58 anos.

A diferença de idade média ao morrer entre moradores de alguns bairros periféricos e quem mora nos bairros da zona nobre de São Paulo supera duas décadas.

Moradores de Moema morrem, em média, aos 80 anos. Entre quem mora nos bairros Jardim Paulista, Consolação e Alto de Pinheiros, a idade média ao morrer é de 79 anos.

Na capital paulista em geral, a média ao morrer é de 68,7 anos.

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