Hoje, 03 de dezembro, celebramos o dia de São Francisco Xavier, padroeiro das Missões. Francisco, desde criança, foi um garoto que gostava de estudar e rezar. No enorme castelo de sua família, na Espanha, existia um lugar que é especial para Francisco: a capela. Ele cresce muito estudioso e para melhor se preparar, em sua juventude vai para Paris e se torna um grande missionário... Vamos conhecer melhor sua história?
Viveu numa época em que os homens acreditavam que no mar existiam monstros marinhos, sereias e sabe mais o que. Enfrentavam tempestades em enormes navios a vela para descobrirem novos continentes e seus tesouros…
Francisco Xavier, no colégio conheceu Inácio de Loyola, que começou um grupo de jovens, a sociedade de Jesus que se tornou depois a congregação dos padres jesuítas. Eles ouviam falar das grandes navegações e de povos selvagens e, enquanto os outros rapazes sonhavam pilhar os tesouros dessa gente desconhecida, Inácio inflamava o coração de seus amigos: “Esses povos nunca ouviram falar e Jesus… E quem os defenderá dos conquistadores?”
Nessa mesma época, um garotinho, primo de Inácio de Loyola, chamado José de Anchieta, ficava olhando os navios partirem no porto e sonhando em ser missionário.
Francisco foi o grande Apóstolo do Oriente
Viajou pra caramba e nunca mais voltou pra casa, pois a viagem era só de ida pra quem queria ser missionário naquela época… E pra falar com os amigos e a família? Só por carta. Olha o que ele escreveu: “Tenho tão grande confiança em Deus, cujo amor somente para ali me leva, que sem hesitar, com o único bafejo do Espírito Santo, afrontei todas as tempestades do oceano na mais débil barca. As minhas esperanças não se acham ligadas nem às velas, nem às âncoras, nem aos marinheiros. Deus unicamente! eis o meu piloto, eis a minha âncora de misericórdia e de salvação!”
São Francisco Xavier no Império do Sol Nascente
Francisco Xavier era missionário na India quando, certo dia, conheceu um homem de olhos oblíquos e olhar inteligente, que havia percorrido centenas de milhas tendo por único objetivo encontrar-se com o venerável ocidental que perdoava os pecados. Seu nome era Hashiro e sua terra natal, o Japão. Francisco decidiu-se ir com Hashiro para o Japão. Escreveu : “Não deixaria eu de ir ao Japão pelo muito que tenho sentido dentro de minha alma, ainda que possuísse a certeza de que haveria de passar pelos maiores perigos da minha vida, porque tenho grande esperança em Deus Nosso Senhor que nessas terras há de crescer muito nossa santa fé. Não poderia descrever quanta consolação interior sinto em fazer esta viagem ao Japão”.
Em 1549 Francisco parte para o Japão. Por dois anos ele e Hashiro fundaram igrejas, anunciaram a Jesus à príncipes e pobres camponeses. Foi uma aventura maravilhosa e inesquecível, os melhores anos da vida de São Francisco Xavier. No Japão Fancisco e Hashiro deixam uma fecunda comunidade cristã que permaneceu através dos séculos até aos nossos dias.
Em sua missão, padre Francisco não queria que nenhuma pessoa ficasse sem conhecer o amor de Deus e para isso pediu ajuda às crianças. Um dia ele escreveu: "A cada dia crescia as pessoas que tinham desejo de Deus e eu tinha todo o interesse em satisfazer toda aquela pobre gente, com receio que uma recusa enfraquecesse a sua confiança nos socorros da religião, tomei o partido de enviar as crianças para os diferentes bairros, para onde era chamado”.
As crianças partiam para todos os cantos, incumbidas por Francisco Xavier de levar uma oração impressa, de tocar o doente com o rosário, ou de aspergir água benta sobre os doentes. Eles voltaram felizes batendo palmas porque haviam sido pequenos apóstolos de Jesus.
O carangejo e a cruzinha
Viajando de Ambóino a Baranura, na Ásia, de barco, começa violenta tempestade. Para acalmar a fúria marítima, Francisco quer tocar nas águas seu crucifixo. No entanto, este escorrega de sua mão, e… Lamenta a perda, pois essa cruz tinha operado muitos prodígios.
Passado um dia inteiro, chegam ao destino. Na praia, Xavier e um português vêem aproximar-se um grande caranguejo.
Adivinhe o que ele traz nas garras… Vai direto a Xavier, que, comovido, se ajoelha, pega o crucifixo, beija-o com todo amor. O caranguejão dá meia volta e vai ‘pra casa’, contente por ter devolvido ao dono a cruzinha milagrosa.
Curiosidade
Francisco Xavier converteu mais gente ao Cristianismo do que qualquer outro missionário desde São Paulo: 50 mil pessoas merecendo do Papa Gregorio XV o título de “Apóstolo do Oriente”.
Quer conhecer mais a história de São Francisco Xavier? Confira agora o vídeo preparado pela Tia Adelita, da Canção Nova:
E tem o game do desenho de Francisco Xavier. Clique nos lápis para colorir online…
0 Comentários