Quase um terço das crianças afegãs não frequentam a escola e, num país em guerra como o Afeganistão, este fator aumenta o risco de se tornarem vítimas do trabalho infantil, de serem recrutadas por grupos armados, de serem forçadas casamentos precoces ou submetidas a qualquer outra forma de exploração.
Segundo dados apurados pela Save the Children, recebidos pela Fides, mais de 400 mil menores afegãos abandonaram os estudos este ano por causa da crescente instabilidade e da repatriação forçada de 600 mil refugiados afegãos do Paquistão. A ONG assinala que cerca de metade das crianças que retornam não frequentam a escola e muitas vezes acabam nas ruas porque os pais não encontram trabalho.
FONTE: Agência Fides - 24/03/2017
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