IAM da Diocese de Santo André promove formação online e terço missionário para vencer a pandemia


Desde o início da quarentena na segunda quinzena de março, em decorrência da pandemia da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, a Diocese de Santo André, em São Paulo, já realizou uma série de matérias e reportagens com mais de 40 pastorais, movimentos e grupos diocesanos (dados contabilizados até o dia 9 de junho).

Essa iniciativa enfatiza que, mesmo com a ausência de atividades com presença de público, a Igreja Católica no Grande ABC tem procurado incentivar a realização de transmissões online, telefonemas e bate-papos por videoconferências como forma de adaptar as ações e demonstrar unidade diocesana.

Confira a reportagem feita com o coordenador diocesano da Infância e Adolescência Missionária, Glauber Machado. Acompanhe o bate-papo:

1 – Quais atividades da IAM têm ocorrido durante o isolamento social, bem como as adaptações na quarentena?
As atividades da IAM, antes do isolamento social, sempre envolveram o caráter comunitário em pequenos grupos, onde as crianças e adolescentes tornam-se os verdadeiros protagonistas na construção de uma vida integral com ardor pela missão, não só pelos que o cercam, mas para todas as realidades do mundo.

Com a necessidade do isolamento, como forma de proteção de nossas famílias da Covid – 19, os assessores e seus grupos experimentaram novas formas de interação, por meio de encontros virtuais, utilizando aplicativos, ou mesmo, por meio de “lives” no Instagram. Também se utiliza os grupos de WhatsApp como meio de comunicação, e também para enviar mensagens de áudio e vídeo.

Com isso, tivemos algumas atividades interativas, como encontros para falar sobre a doença, a oração do terço missionário pelos cinco continentes, a meditação da Via Sacra no tempo quaresmal, mas também a meditação da “Via Lucis” (Via Sacra da Ressurreição) como forma de nos animar na fé e na esperança no tempo Pascal.

Na última semana de abril, realizamos junto com todos os grupos da IAM no Brasil, uma semana de oração pela Diocese de Pemba, em Moçambique, que convive nos últimos anos com muitos conflitos sociais, atos terroristas e muitos assassinatos. Para o mês de maio, celebrando os 177 anos de existência da Pontifícia Obra da Infância e Adolescência Missionária, foi proposto conhecer as brincadeiras da África, bem como aprofundar a oração do terço missionário e divulgar a nossa adesão nas redes sociais com a hashtag #EuSouIAM.

2 – Caso já tenha uma programação em junho e no próximo mês, como as pessoas podem participar dos encontros?
No último dia 6 de junho, de maneira virtual, ocorreu uma reunião com os assessores da IAM de nossa Diocese, junto do Padre Osvy, responsável pelo COMIDI (Conselho Missionário Diocesano), e com isso, pela IAM.

Após compartilharmos nossas ações com os grupos, iremos direcionar nossos esforços para rezarmos junto aos nossos grupos nesses próximos meses o terço missionário, pedindo pelos habitantes dos 5 continentes (Ásia, África, Europa, América e Oceania) para que Deus, pela intercessão da Virgem Maria, faça a humanidade controlar e vencer essa pandemia. Mas pediremos especialmente pelas crianças e adolescentes do mundo.

Também iremos lançar para o mês de julho, uma formação online para os assessores da IAM e para todos os que quiserem participar conosco, aprofundando o sentido de ser missionário e o sobre os principais pontos do que seja a IAM, sua metodologia, carisma e assessoria.

Serão compostos de 4 encontros de 1h30, nos domingos de julho, das 16h às 17h30. Contaremos com alguns convidados para nos ajudar a refletir sobre esses pontos, bem como compartilhar experiências. Em breve divulgaremos o link para as inscrições e o cronograma do curso.

3 – Como avalia os desafios da IAM diocesana pós-pandemia?
O nosso desafio sempre é animar nos locais onde estamos com grupos o espírito missionário, de abertura, que esteja aberto à missão não somente interna, mas fora de nossos territórios. Ajudar na cooperação missionária, com nossas orações e sacrifícios, e quiçá, com pessoas empenhadas em servir na missão fora de nosso território. De ordem mais prática, teremos ainda as questões sanitárias envolvendo nossos grupos, que mesmo não sendo um grupo de maior risco, por se tratar de crianças e adolescentes, podem ser vetores da doença. Com isso, nosso principal desafio, assim como de muitas pastorais, grupos e movimentos, está no retorno das atividades comunitárias, ainda mais com o grupo de crianças e adolescentes. Além disso, teremos também o desafio de congregar a todos, que mesmo que exista o online, há um distanciamento da vivência da fé por alguns. Alcançar essas crianças e adolescentes será um novo desafio, bem como suas famílias.

4 – Deixe uma mensagem de fé e esperança aos integrantes da IAM.
Ao lembrarmos do final do Evangelho de Mateus, Jesus nos envia em missão. Não promete que será um mar de rosas, mas garante sua presença em nosso meio: “Eis que estarei convosco todos os dias, até o fim dos tempos” (Mt, 28, 20). Por isso, não devemos perder a esperança, Cristo está conosco! Iremos vencer essa batalha! Assim, temos que ter coragem e perseverança, tomando todos os cuidados necessários, e com a certeza da esperança que Cristo nos dá por sua ressurreição!

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