No primeiro dia do mês de outubro, o Santuário de Aparecida celebrou a Santa Missa de abertura do Mês Missionário. A celebração das 9h no Altar Central, foi presidida por Dom Odelir José Magri, presidente da Comissão Missionária da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
O mês missionário é promovido no Brasil pelas Pontifícias Obras Missionárias, todos os anos no mês de outubro, mês que celebra Santa Terezinha, padroeira das missões. O objetivo das ações neste mês é promover o ardor missionária e motivar a cooperação com os territórios de missão nos cinco continentes.
“O mês missionário é uma ocasião para olharmos qual é a proposta que a Igreja nos apresenta e caminharmos juntos, unindo todas as forças. Cada um a partir do seu lugar, a partir do seu serviço que exercer na Igreja, vai testemunhando a missão”, explicou Dom Odelir.
O tema escolhido para mês missionário deste ano, “A vida é missão”, e o lema “Eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), têm o propósito de despertar em todos os cristãos a abertura para uma vida de missão. “Papa Francisco diz que esse lema é atual, é como se Deus nos chamasse hoje. Portanto, a missão não é para amanhã, é para hoje, e cada um é convidado a dar a sua resposta. Vamos testemunhar a alegria de ser cristãos, a alegria do Evangelho”, indicou o celebrante.
Comentando sobre as três dimensões da ação missionária, querigmática, programática e existencial, Dom Odelir reforça que “a missão não é nossa, a missão é de Deus e nós somos chamados a participar desta missão. A missão não é só cumprir tarefas; a missão é de todos os dias, de todos os meses, de todas as horas... Então, dentro da nossa realidade, vamos ter essa abertura de coração para dizer sim cada vez que Deus nos convocar, nos chamar”.
Coleta Missionária
Tradicionalmente, no mês missionário, as arquidioceses, dioceses e prelazias receberam subsídios de animação missionária para a realização de novena, orações e no penúltimo final de semana de outubro, é feita a coleta missionária.
De todo o recurso obtido, 80% destina-se à Congregação para a Evangelização dos Povos, em Roma, a qual mantém 1.050 Igrejas particulares, nas periferias mais necessitadas do mundo. Os 20% restantes ficam no Brasil na ajuda às Obras Missionárias e a projetos locais.
FONTE: Portal A12
0 Comentários