Em algumas escolas na República Democrática do Congo, professores e autoridades escolares aproveitam de seu status para abusar das alunas que não têm conhecimento de seus direitos. Segundo a organização local African Association for the Defence of Human Rights (Associação Africana para a Defesa dos Direitos Humanos - AADHR), o motivo principal do silêncio das vítimas, que são muitas vezes ameaçadas pelos professores, e o medo de denunciar seus agressores que continuam alimentando o abuso sexual em Kinshasa e Matadi, uma das principais cidades da província ocidental do Baixo Congo.
Em Matadi, no mês de junho foram denunciados 40 casos de violência sexual. Em 2006, no país foram aprovadas duas leis que preveem penas severas contra as agressões sexuais de menores de 16 anos. No entanto, o vice-presidente nacional da Congolese Association for Access to Justice (Associação Congolesa de Acesso à Justiça - CAAJ) afirmou que estas leis não são suficientes.
É fundamental recomendar vivamente aos alunos a denunciarem qualquer tentativa de abuso. Em média, segundo CAAJ, o escritório do ministério público recebe de 10 a 15 denúncias por semana.
FONTE: Agência Fides - 18/07/2013
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