No Brasil, as crianças têm sido vítimas do descaso da sociedade por falta de amor divino nos corações de cidadãos que aproveitam da miséria e do caos em que vivem, para corrompê-las moralmente e destruí-las espiritualmente. Para o tráfico de drogas as crianças inocentes são úteis usadas como transportadoras e soldados. Para os rufiões (cafetões e cafetinas), as crianças servem de produto de venda para a satisfação de fantasias animalescas de pessoas que demonstram às escondidas a sua crueldade e instinto criminoso.
Embora esteja em vigência desde 1990, o Estatuto da Criança e do Adolescente ainda não alcançou todos os resultados esperados de forma efetiva. A sociedade não dá a devida importância aos pequenos que são reféns da corrupção social; crianças que vivem na rua sem amparo de suas famílias, à mercê da própria sorte, sofrendo todo tipo de violência, sem qualquer proteção.
Futuro do país
As agressões que muitos meninos e meninas vêm sofrendo em território nacional com certeza incomodam o nosso Criador. Certa vez, Jesus citou os pequeninos afirmando que deles era o Reino dos céus (Lc 18, 16). A simplicidade de uma criança foi colocada por Jesus Cristo como condição de acesso ao Reino celestial (Mt 18, 3). Entretanto, criminosos, não combatidos eficientemente, têm destruído a vida de milhares de crianças que não encontram quem os defenda. A simplicidade delas, enaltecida por Jesus, tem sido usada por pessoas entregues ao mal para destruí-las.
A solução dessa questão está nas mãos daqueles que estão dispostos a fazer a sua parte e crer em um Deus que pode ajudar o Brasil a reverter essa situação. Isso só é possível se os brasileiros forem compromissados com as crianças, como o próprio Deus o é. As crianças merecem proteção como cidadãos em formação. Elas são o futuro do Brasil. Essa questão é de responsabilidade da sociedade: todos somos responsáveis e precisamos fazer a nossa parte para mudar esse quadro desfavorável a tantos menores.
De todas as crianças do mundo, sempre amigos!
Pe. André Luiz de Negreiros,
Secretário Nacional da Pontifícia Obra da IAM.
FONTE: Revista Missões: Jan/Fev 2015
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