Diocese de Ji-Paraná (RO) reúne catequistas e assessores da IAM


Um evento histórico marcou parceria inédita entre a Infância e Adolescência Missionária (IAM) e a Catequese na diocese de Ji-Paraná (RO), no Regional Noroeste da CNBB. Cerca de 140 pessoas vindas de 23 paróquias participaram do encontro realizado neste final de semana, dias 03 a 05, no Centro Diocesano de Formação em Ji-Paraná, cidade a 375 km de Porto Velho, capital do estado de Rondônia.

Promovida pela Comissão para Animação Bíblico-Catequética e o Conselho Missionário Diocesano (Comidi), a formação teve por objetivo unirJi Paraná grupo as forças para intensificar o processo de iniciação à vida cristã numa ótica missionária.

Assessores e catequistas refletiram sobre a catequese de inspiração catecumenal centrada na Palavra de Deus, conforme o Itinerário Catequético da CNBB. Debateram também, sobre os conceitos da missão e a contribuição da IAM nesse processo, sua metodologia, carisma e espiritualidade. Na diocese de Ji-Paraná já existe um projeto para que, Catequese e IAM, caminhem juntas de forma articulada. Tudo começa com a IAM atendendo as crianças menores de nove anos, que não estão inseridas no Itinerário Catequético. E ao longo do processo, entre a celebração dos sacramentos da Eucaristia e Crisma, a IAM vai alimentando a chama da missão numa perspectiva universal. As mais de 1300 comunidades da diocese oferecem às crianças, pequenos grupos também chamados de sementinhas e formiguinhas. Os pequenos vão sendo inseridos na dimensão missionária e são protagonistas no trabalho em favor das crianças do mundo inteiro.

Para o trabalho a IAM já existem os subsídios produzidos pelas POM em Brasília. A Comissão para Animação Bíblico-Catequética de Ji-Paraná elaborou três subsídios de iniciação à vida cristã: um para crianças, outro para adolescentes e jovens e um terceiro para adultos. O bispo diocesano, dom Bruno Pedron, enviou uma carta aos párocos apresentando os subsídios inspirados no Itinerário Catequético da CNBB e que devem ser utilizados em toda a diocese.


O encontro foi assessorado pelo padre Jaime C. Patias, IMC, secretário nacional da Pontifícia União Missionária, uma das quatro Obras Pontifícias da Igreja Católica com sede em Brasília (DF). “A minha impressão é que aqui começou um processo muito bonito de colaboração para formar verdadeiros discípulos missionários. É uma novidade ver esse trabalho articulado dessa forma”, destacou padre Patias. “A catequese é indispensável para a iniciação das crianças, adolescentes, jovens e adultos à vida cristã. Neste processo, a IAM não substitui a catequese, mas contribui com a dinâmica da missão. Por isso esta Obra Pontifícia fundada na França por dom Carlos de Forbin-Janson, em 1843, pode dar uma grande contribuição para a catequese de inspiração catecumenal. A diocese de Ji-Paraná está implementando o Itinerário Catequético proposto pela CNBB que deve renovar a catequese. E incluiu a IAM nesse processo, o que me alegra muito”, completou padre Patias.

Para a catequista Rita Aparecida Pacheco, da paróquia Nossa Senhora Auxiliadora de Vilhena, o encontro foi muito esclarecedor. “Penso que será uma união que vai vingar, não vai ser nada de estrelismo ou modismo. Essa união entre a IAM e a catequese vai somar forças numa pastoral de conjunto. Estou ansiosa e ao mesmo tempo, sabendo que é um processo que aos poucos conseguiremos implantar nas comunidades”, falou sorridente.

Para o assessor da IAM, Bruno Reis Basílio, que atua na paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Ji-Paraná, o encontro foi muito aguardado. “A parceria com a catequese é uma oportunidade para aumentar nosso grupo levando mais pessoas para a missão, conforme nosso carisma: salvar, batizar e enviar. Espero que esse trabalho dê bons”, finalizou Bruno.

As coordenações da catequese e da IAM continuarão o diálogo e darão o auxílio necessário para que a dinâmica seja implantada em todas as paróquias e comunidades. Segundo Ilza Vidal, coordenadora da Catequese na diocese, “agora nos resta o desafio de alinhar os entendimentos. Mas, a graça divina vai nos orientando. O importante é que os catequistas ficaram muito animados com a proposta. Estou conversando bastante com as lideranças regionais e tem sido assim com todos que participaram do encontro”.



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