Durante a Campanha da Fraternidade (CF), as crianças ocupam lugar-chave e estratégico na divulgação, propagação e reflexão do tema “Fraternidade e superação da violência”. Geralmente, as crianças levam para casa os argumentos estudados nos encontros e, assim, ajudam os adultos a refletir sobre o assunto.
Mas como trabalhar o tema da CF 2018 nos encontros catequéticos ou da Infância e Adolescência Missionária? Confira algumas sugestões abaixo:
Comece com uma história - Crianças – e adultos também – gostam muito de histórias. Nada melhor do que criar uma narrativa envolvendo algum personagem dentro do contexto do tema da Campanha da Fraternidade. Aproveite o lema da campanha “Vós sois todos irmãos” (Mt 23,8) e conte uma história sobre um personagem que sofre discriminação – que é uma forma de violência muito comum. Destaque os sofrimentos do protagonista por ser rejeitado e a maneira como ele enfrentou essa dificuldade. A moral da história deve ressaltar às crianças que não podemos discriminar ninguém, pois todos somos irmãos.
Jogos educativos - São inúmeras as formas de violência às quais estamos expostos diariamente: fome, violência física, verbal, racial etc. Que tal fazer com as crianças o “jogo do antônimo”. Funciona assim: escreva em pequenos papéis palavras sobre violência. Uma palavra para cada papelzinho. Coloque tudo em um pacote. Cada criança vai sortear uma palavra e o restante da turma terá que dizer uma palavra antônima para anular aquela forma de violência. Por exemplo: se a palavra sorteada foi “xingamentos”. Pode-se responder com “elogios”, “diálogo”. Anote no quadro a palavra sorteada e todos os antônimos encontrados para aquela atitude de violência. No fim, converse com os as crianças e adolescentes sobre a diferença que podemos fazer no cotidiano quando, ao invés de uma atitude de violência, promovemos a cultura da paz.
Reflexão - No próximo encontro, apresente para as crianças dois cenários. A casa da “família tranquila”, onde todos vivem em paz apesar de suas diferenças. E a casa da “família tormenta”, onde moradores não se respeitam e não têm paciência uns com os outros. Crie situações de paz para a família que vive na paz e de conflito para a família tormenta. Em seguida, pergunte às crianças com qual dessas famílias elas se identificam, ou sob o exemplo de qual dessas famílias elas querem viver. Por fim, conversem sobre que atitudes devemos ter para ter um lar de paz e sossego, apesar das dificuldades.
Monte uma peça teatral - Agora é hora de os pequenos entrarem na história. Crie um roteiro para a apresentação de uma peça teatral. Envolva os elementos da CF 2018, destacando a diferença entre atitudes de paz e atitudes de violência. Monte, por exemplo, uma história com dois fins. Um dos finais com desfecho negativo. E outro final, para a mesma história, com desfecho positivo. A ideia é fazer com que todos reflitam sobre as atitudes do dia a dia, sobre como o nosso comportamento e atitude pode determinar o desenrolar dos fatos.
Feito o roteiro, ensaie com as crianças e convide os pais ou responsáveis para assistir à apresentação. Provavelmente levarão uma mensagem de paz para casa.
Organize um painel - Organizar um painel com imagens de violência, de um lado e de outro, imagens de situações de paz e reconciliação. O painel poderia ficar num local visível da comunidade ou da paróquia. Um outro exemplo:
Faça a diferença - Prepare encontros dinâmicos e aproveite a Campanha da Fraternidade para gerar novas ideias de como trabalhar com as crianças. Lembre-se de que elas são importantes para mudar o futuro da nossa sociedade. A cultura da paz promove a paz.
E mais:
- Promover uma caminhada pela paz.
- Identificar pastorais sociais da Igreja no Brasil que trabalham contra a violência.
- Verificar o que a comunidade pode fazer para conscientizar as pessoas sobre a questão da violência.
- Organizar grupos de conversa com os pais sobre o tema da CF-2018.
- Buscar parcerias com órgãos públicos no combate e no acompanhamento de pessoas que sofreram violência.
Tem mais sugestões, envie pra gente! Ajude outras pessoas a também fazerem a diferença, compartilhe esse texto nas suas redes sociais, e encaminhe-o para os assessores que você conhece.
FONTES: CNBB e Portal Kairós
0 Comentários