A pobreza extrema aumentou no Brasil e já atinge 13,2 milhões de pessoas, de acordo com a classificação do Cadastro Único para Programas Sociais do Ministério da Cidadania.
Para o programa, são consideradas extremamente pobres pessoas que vivem com renda per capita de até R$ 89 mensais. Essa situação ocorre quando a soma do total de membros de uma família de quatro pessoas, por exemplo, é dividida por quatro e o resultado é inferior a R$ 89.
De acordo com dados do programa, nos últimos sete anos, cerca de 500 mil pessoas passaram a viver em situação de miséria no país.
O Nordeste é a região do país com maior vulnerabilidade social, sendo que as piores taxas de extrema pobreza a cada 100 mil habitantes são do Piauí (14,087), Maranhão (13,861) e Paraíba (13,106).
De junho de 2018 até junho deste ano, Roraima e o Rio de Janeiro tiveram o maior aumento de pessoas na extrema pobreza, com 10,5% e 10,4%, respectivamente.
Para IBGE, número de pessoas extremamente pobres é maior
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) classifica como extremamente pobres pessoas que vivem com renda inferior a US$ 1,90 por dia, o equivalente a R$ 140 por mês, em valores de 2017, ano dos últimos dados da instituição. Nesta classificação, o IBGE aponta que 15,2 milhões de pessoas viviam em situação de extrema pobreza em 2017 no país. Como a desigualdade tem crescido e o real se desvalorizado, hoje o número de pessoas em situação de miséria pode ser ainda maior.
Dados sobre a fome
821,6 milhões de pessoas no mundo passaram fome no ano passado. Em 2017, eram 811 milhões de pessoas nesta situação. Os dados são do documento ‘Estado da Insegurança Alimentar e Nutricional no Mundo’.
Segundo os últimos dados divulgados, 5,2 milhões de brasileiros passam fome no país e todos os dias 17 pessoas morrem de desnutrição no Brasil.
Fontes: Globo News e Correio Braziliense
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