Grande número de crianças no colo dos pais ou de outro familiar ou caminhando com a mão neles ou por conta própria deram conotação expressiva à Romaria da Criança na manhã do dia 08 de outubro, Dia Nacional do Nascituro e da prevenção aos riscos do aborto, com procissão da Praça Jayme Lago ao Santuário Diocesano Nossa Senhora de Fátima, em Erechim (RS), onde houve missa campal.
O ato religioso foi presidido pelo Pe. Lucas André Stein, Vice-Reitor do Seminário e do Santuário Diocesano, Coordenador Diocesano e Regional do Serviço de Animação Vocacional, com animação da equipe do Setor, da Infância e Adolescência Missionária e da Iniciação à Vida Cristã, coordenadas, respectivamente, por Irmã Geneci Dalmagro das Irmãs Franciscanas Missionárias de Maria Auxiliadora e pela leiga Tânia Madalosso, há muitos anos atuando na catequese. A celebração teve também a participação de dois diáconos e do seminarista do Propedêutico.
Com muita desenvoltura, crianças animaram os cantos da procissão e da missa, proclamaram a leitura e o salmo e fizeram as preces comunitárias. O grupo de canto era da Paróquia Santa Luzia, Bairro Atlântico com a professora da URI, Campus Erechim, Ana Marta Oleksinki.
Pe. Lucas iniciou sua homilia perguntando às crianças se estavam felizes. Ouviu em uníssono que sim. E ele continuou, felizes por caminharem junto num grande encontro com Jesus, reunidos por sua Mãe e nossa Mãe, a Senhora de Fátima que apareceu a três crianças. Ressaltou a importância e a necessidade de se aprender desde pequenos que todos são importantes e se precisa dos outros, a caminhar junto com as pessoas na família, na escola, na comunidade. Enalteceu o empenho dos pais, padrinhos, avós e outros em levarem as crianças para a sua Romaria, em dialogar entre si e transmitirem a elas o que a Igreja ensina. Observou que é muito triste constatar que em comunidades não há a participação de crianças na celebração litúrgica. Passada a pandemia, é hora de retomar a participação ativa de todos na sua comunidade. Lembrou o Dia do Nascituro, de quem está no útero materno e deve ter o direito à vida garantido. Concluiu convidando os pais a um gesto de proximidade às crianças ficando bem junto a elas e depois sugeriu a todos um momento de silêncio para fazerem sua prece a Deus do fundo do seu coração.
No final da celebração, houve a tradicional entrega de doces às crianças e a busca das flores da ornamentação da imagem de Nossa Senhora.
FONTE: Diocese de Erechim
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