São chocantes aos ouvidos notícias de mortes de crianças, fato esse que ocorre, com relativa freqüência, não só no Brasil, mas em todo o mundo.
Esse tipo de acontecimento questiona as pessoas, sobretudo, as de maior atenção aos fatos da vida. Fruto desse questionar-se surgem algumas perguntas.
O que está acontecendo com o mundo? Cadê o senso de justiça próprio do ser humano? Onde está presente o humanismo? Ainda se conhece o amor? Ainda se ama?...
São indagações que levam ao desinstalar-se de si mesmo, pois há uma transcendência ao outro que sofre. Há, nesse sentido, uma ruptura com o individualismo frenético da contemporaneidade. Na óptica cristã, o outro que sofre tem nome e sua identidade se assemelha a do próprio Senhor da Vida, Jesus Cristo.
Mas quais respostas podem ser dadas a esses acontecimentos? As respostas, evidentemente, são várias, no entanto, a partir de Jesus e seus ensinamentos, há uma resposta que exige muito, porém é de extrema necessidade: É o amor!
O amor, concreto e testemunhado, dado e vivido por Jesus é a resposta por excelência. Ele é o que fundamenta a ética cristã, logo, o agir cristão.
Esse amor move muitas pessoas na defesa da vida, desde a concepção até o declínio natural. A pessoa humana, nessa ética, é vista dotada de uma integralidade que a impede de ser entendida como objeto, coisa ou meio para algo, por exemplo, o fato de que muitos vêem os embriões apenas sendo meios para pesquisas.
As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (2008-2010), no número 121, faz a seguinte afirmação: "A infância, mais que em épocas anteriores, é terreno de urgente missão. Essa missão se concretiza já na firme defesa do direito de nascimento".
Eis o caminho para a mudança, colocar em ação uma missão que seja anúncio e defesa da vida, por meio do amor como base de ação ética. Essa é uma resposta, como já dito, não a única, mas é a que o discípulo aprende daquele que o envia em missão: Jesus Cristo.
Resgatando a Obra da Infância e Adolescência Missionária, seu papel é muito importante para a evangelização da infância, por isso é necessário o devido incentivo a esse trabalho que, realmente, ajuda a defender a vida!
"De todas as crianças do mundo sempre amigo!"
Jerry Adriano Villanova Chacon, Diocese de Santo André-SP
2 Comentários
Quanto tempo faz que escrevi esse texto, mas ainda se faz atual!!! Vamos sempre repetir "De todas as crianças do mundo sempre amigo!"
ResponderExcluirOlá Jerry é cada vez mais atual... Obrigado pelas lindas palavras que ecoam, ainda hoje, em nosso blog.
ExcluirDe todas as crianças e adolescentes do mundo, sempre amigos.