ÁSIA/SÍRIA - Mais de um milhão de crianças correm risco alimentar e sanitário por causa da crise



Na Síria, e nos países vizinhos onde se refugiaram, há preocupação em relação aos menores diante da escassez de gêneros alimentícios e de estruturas de saúde. São dezenas de milhares as crianças envolvidas no conflito interno em andamento há um ano e meio sem acesso à água potável, à alimentação e à assistência de saúde adequada.

Por causa dos confrontos bélicos, muitos menores refugiados e suas famílias não puderam ser vacinados ou usufruir de outros serviços de controles de saúde. Ontem, em Aleppo, registrou-se o enésimo massacre de crianças.

Segundo um responsável regional da Saúde do Oriente do UNICEF, a situação é muito grave, porque durante as crises, os menores são as vítimas mais vulneráveis a epidemias e à desnutrição, de modo especial aqueles que vivem em campos de refugiados como em Zaatari, no norte da Jordânia. A organização dispõe no país de 8 unidades médicas móveis, graças às quais conseguiu assistir 157 mil pessoas em Aleppo, Damasco, Daraa, Hama e Homs. Segundo os controles realizados, o quadro global é alarmante, sobretudo em Damasco e nas periferias que circundam a capital.

Estima-se que 1,3 milhões de crianças sejam vítimas da grave crise política e militar interna, e que desde o início, sejam ativamente envolvidas nos confrontos. Várias organizações de tutela dos direitos humanos, como Human Rights Watch, Amnesty International ou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, denunciaram casos concretos de prisões, torturas e assassinatos de menores envolvidos em manifestações ou capturados em combates entre o Exército Sírio Livre e as forças governamentais.

FONTE: Agência Fides - 07/09/2012

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