VATICANO - O trabalho da Igreja para combater a Aids nas regiões mais pobres


No dia primeiro de dezembro celebra-se o Dia Mundial de Luta contra a Aids, doença que continua matando milhões de pessoas, sobretudo nas regiões mais pobres do mundo, e que foi lembrado inclusive pelo Santo Padre no final da Audiência Geral de quarta-feira, 28 de novembro. Desde sempre a Igreja se engajou neste campo: mais de 25% das estruturas que no mundo assistem os doentes de Aids são católicas. Entre as iniciativas mais salientes para esta celebração, está o encontro no Vaticano entre os responsáveis de Catholic Medical Mission Board (CMMB), organismo caritativo estadunidense com finalidades missionárias no âmbito da saúde, que este ano celebra 100 anos de atividades, e a Fundação "O Bom Samaritano", criada pelo Pontifício Conselho para os Agentes de Saúde. 

CMMB foi fundado em 1912, em Nova Iorque, e inclui, entre suas atividades, o envio de pessoal médico voluntário e aparelhagens, além da coleta de medicamentos que, doados, são depois distribuídos às populações mais necessitadas. A sua colaboração com a Fundação "O Bom Samaritano" teve início em 2010 e já permitiu a chegada, graças ao envolvimento de Nunciaturas e Bispos, de inúmeros containers repletos de medicamentos essenciais, como por exemplo os antibióticos. Os destinatários são centros de saúde da Igreja Católica atuantes nas áreas pobres e dificilmente acessíveis de dez países africanos: Angola, Burkina Fasso, Camarões, Congo Brazzaville e Congo Kinshasa, Níger, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul e Zimbábue.

FONTE: Agência Fides - 29/11/2012

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