Evangelho do 4º Domingo da Páscoa - 21/04/2013


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Jo 10, 27-30
"Naquele tempo, disse Jesus: “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um”.

Comentário do Evangelho
O quarto domingo da Páscoa é dedicado à figura do Bom Pastor, que é para a Igreja primitiva a expressão do amor universal pelos homens. Estes, como ovelhas, pertencem ao pastor que as guarda com cuidado. Reconhecendo a Sua voz, os homens seguem ao Senhor com fidelidade, aceitando o Evangelho e escutando a voz da Igreja – padres, bispos, papa – e todas as vozes ouvidas e traduzidas em vida e em obra.

A passagem do Evangelho do 4º Domingo da Páscoa se passa em Jerusalém, por ocasião da festa da Dedicação que recorda a consagração do templo como o lugar onde se encontra Deus. Durante esta festa, faz-se a reflexão da passagem de Ezequiel, capítulo 34, onde Deus adverte sobre os maus pastores, aqueles que não cuidam bem de suas ovelhas, e por essa razão Jesus usa, em sua pregação, a figura do pastor: “Eu sou o Bom Pastor: conheço minhas ovelhas e elas me conhecem”.

Jesus divide a opinião das autoridades. Por um lado O acham louco, mas por outro ficam intrigados com os milagres que Ele realiza, e O questionam pedindo que diga abertamente se é o Messias. Jesus, então, fala claramente de sua unidade com o Pai, e suas palavras só são compreendidas por suas ovelhas. E, sob a acusação de blasfêmia, as autoridades tentam apedrejá-Lo.

Aquele que conduz as ovelhas é chamado de pastor. Jesus é o Bom Pastor, aquele que conduz e dá a vida por suas ovelhas. Todos os que ouvirem a Sua voz e O seguirem, participarão da mesma vida que Ele vive junto ao Pai. Fazer parte do rebanho de Cristo não é um privilégio dado a alguns, mas um dom oferecido a todos os homens que O aceitam. A confiança que Jesus tem no amor que O une ao Pai, Lhe dá a certeza que suas ovelhas jamais serão tiradas de suas mãos.



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