#GotasMissionárias: Deixem-me ser criança!


A cada semana trazemos uma abordagem diferente em nossa página da IAM, procurando sempre partir da realidade vivenciada pelas crianças e adolescentes. Agora que chegamos ao meio do ano, temos a sensação que o tempo anda a passos largos ou talvez passe "voando". Falar em tempo remete-nos a várias situações, mas refiro-me aqui ao tempo de ser criança e a ter vida de criança.

Ao citar os versos do poeta que canta a alegria da vida de criança, das brincadeiras e dos sonhos, constatamos que esses momentos tornaram-se escassos entre os pequenos. Nossas crianças e adolescentes estão curtindo a cada dia, um tempo menor para viver como tal. Estudos recentes apontam que o modo de vida dos nossos pequenos, tornou-se um "verdadeiro pesadelo" com uma situação vivida antes só pelos adultos. De cada 100 crianças e adolescentes com idades entre seis e 16 anos, 12 sofrem de transtorno de ansiedade.

Há um tipo comum de ansiedade e há aquela manifestada por meio de preocupações típicas de adultos, como medos exagerados, reações exacerbadas e timidez excessiva, podendo ser identificada se a reação é de curta duração ou não. Normalmente essa situação manifesta-se com dores de barriga ou de cabeça, vômitos, suor excessivo, mãos frias e, em casos mais graves, palpitações, tonturas e falta de ar. Nos últimos anos, o crescimento desse transtorno em crianças foi de 60%, necessitando de apoio profissional.

Jesus presenciou um fato curioso entre os seus discípulos, que disputavam entre eles qual teria a melhor posição diante Dele. Ao perceber esta situação, mostra-lhes uma criança, demonstrando que acima do poder está a vida e esta virá sempre em primeiro lugar (cf. Lc 9, 46-48).

Em nosso grupo da IAM valorizamos a vida e nos colocamos "à disposição de todos com alegria", evangelizando com o exemplo da própria vida (Compromissos de Vida da IAM). Para as crianças e adolescentes, o maior dom desse momento que vivem é poder brincar, sorrir, com alegria, vivendo intensamente o direito de ser criança, sem maiores preocupações. A melhor fase da vida é esta: ser criança e adolescente!

De todas as crianças do mundo, sempre amigos!

Roseane de Araújo Silva
Missionária leiga e pedagoga da Rede Público do Paraná.

Sugestão para o grupo
- Acolhida (preparar o ambiente com os símbolos missionários, as cores dos continentes, a Bíblia.).
Motivação (objetivo): refletir com o grupo sobre fazer parte da família de Deus e sobre os cuidados com as crianças e adolescentes da comunidade.
- Oração espontânea pelas crianças e adolescentes que sofrem precocemente com doenças da vida adulta.
- Partilha dos compromissos semanais.

- Leitura da Palavra de Deus (sugestões para os 4 encontros):
Realidade Missionária: Carta aos Romanos 8, 14-17 - Deus nos chama a tornar-se parte da grande família do Pai e na relação da família, podemos chamar Deus de Pai, pois somos seus filhos. Ainda há muitas crianças e adolescentes que não são amigos de Jesus. Conhecemos alguns? Então vamos aumentar a nossa família?
Espiritualidade Missionária: Lucas 4, 4-15 - Conversando com uma samaritana, Jesus falou que temos sede de vida e buscamos saciá-la. Jesus traz água viva corrente e faz com que a fonte brote de dentro de cada um. Essa água viva nos encoraja a enfrentar os desafios que a vida nos apresenta, desde pequenos. Rezemos uma Ave Maria agradecendo a presença de Deus em nossas vidas, como fonte de vida.
Compromisso missionário: Lucas 9, 46-48 - Jesus nos mostra que não devemos nos distanciar das pessoas em nenhuma situação, mas acolhê-las como Ele fez. Agindo dessa forma, contribuímos na construção do Reino de Deus. Como gesto concreto desse mês, manter a campanha de troca e doação de livros para a "Mini-Biblioteca dos Amigos de Jesus". Recolher as doações na celebração mensal da IAM.
Vida de Grupo: Marcos 4, 30-32 - Comparada a semente de mostarda, o Reino de Deus pode parecer pequeno ou até insignificante mas crescerá como uma grande árvore até atingir o mundo inteiro. Essa também é a missão de todos nós. Marcar a visita do grupo para conversar com o padre, sobre como ocorreu o chamado de Deus em sua vida.

- Momento de agradecimento (fazer preces espontâneas a partir do tema e da reflexão do Evangelho).
- Canto e despedida.

FONTE: Revista Missões - Junho 2011

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