#FalaSério - Denúncia de violências contra menores empregados como domésticos sem salário


De cada dez crianças, seis foram vítimas de algum tipo de violência no Paraguai, causada em especial pelo ambiente circunstante. Foi o que emergiu da denúncia da Coordenação para os Direitos da Infância e da Adolescência (CDIA), que acrescenta à série práticas diferentes de violência contra menores empregados como colaboradores domésticos. De fato, cerca de 47 mil menores são vítimas de uma forma de escravidão moderna culturalmente aceita no Paraguai.

A CDIA releva que a falta de um sistema de tutela efetivo isola pessoas, famílias e comunidades em situação de pobreza, tornando-as presas fáceis de redes criminosas como o tráfico de seres humanos. Segundo um estudo recente do Unicef, ser doméstico é uma das piores formas de trabalho infantil e, na maior parte dos casos, meninas, meninos e adolescentes não recebem um salário, mas somente abrigo e alimentação, num ambiente inadequado para seu bem-estar.

O Unicef recorda também que a lei paraguaia proíbe o trabalho doméstico infantil e que o Estado ratificou o acordo da Organização Internacional do Trabalho sobre formas de trabalho infantil mais pesados, que inclui servidão como meio para saldar dívidas familiares e práticas análogas à escravidão.

FONTE: Agência Fides - 24/01/2017

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