EUROPA/FRANÇA - A Infância Missionária recorda os 90 anos da chegada a Notre Dame de Paris das relíquias de São Paulo Chen, mártir chinês

Na Catedral de Notre Dame de Paris, a Pontifícia Obra da Infância Missionária celebrou os 90 anos da chegada das relíquias de São Paulo Chen, jovem seminarista chinês, mártir, que era membro da Infância Missionária na China. Os seus restos mortais chegaram a Notre Dame em 10 de junho de 1920, e foram colocados na capela dedicada ao Menino Jesus, confiada à Infância Missionária.

Por ocasião do evento, Dom Jérôme Beau, Bispo auxiliar de Paris, presidiu a Santa Missa em 10 de junho, e insistiu de maneira particular sobre a função essencial das crianças na Igreja, para que elas abram seus corações às necessidades das crianças e à vida missionária. O aniversário foi uma ocasião para lançar novamente o compromisso de solidariedade das crianças da Infância Missionária às crianças da China.

Participaram da celebração também Baptistine Ralamboarison, representando o secretariado internacional da Pontifícia Obra da Infância Missionária.

Paulo Tchen (Chen Changpin) nasceu em 11 de abril de 1838, em Sintchen, na província chinesa de Kouy-tcheou (Guizhou), numa família não cristã e muito pobre. Paulo recebeu educação escolar graças à ajuda da Pontifícia Obra da Infância Missionária. Admitido no seminário menor em 1853, foi batizado e crismado no Natal daquele mesmo ano e fez a Primeira Comunhão em 1854. De caráter doce e tranqüilo, recusou voltar à sua família ao chamado de seu pai, pois sua vocação era sólida. Em 1860 entrou no seminário maior de Tsin-gay. Em 12 de junho de 1861 os soldados invadiram o seminário e prenderam Paulo e outras pessoas porque eram cristãos. Não obstante os sofrimentos e as ameaças, ninguém negou sua fé. Paulo e os outros companheiros foram mortos em 29 de julho de 1861, o seminário foi destruído. Beatificado por Pio X em 1908, seus restos mortais foram transferidos para Paris, na Capela da Santa Infância na Catedral de Notre Dame, em 10 de junho de 1920. Em 1° de outubro do ano 2000 foi canonizado pelo Santo Padre João Paulo II na Praça São Pedro no grupo de 120 mártires chineses.

FONTE: Agência Fides - 17/06/2010

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