Como anda a Infância e Adolescência Missionária pelos Regionais do Brasil? Esta foi a pergunta que norteou as atividades da 16ª Assembleia Nacional da Infância e Adolescência Missionária (IAM) na tarde deste sábado, 10, na sede nacional das Pontifícias Obras Missionárias (POM) em Brasília. Foi reservado espaço para todos os Regionais.
Os primeiros a se apresentarem foram o Nordeste e o Sudeste. Os destaques do Nordeste, ao longo de 2011, foram: acampamentos missionários, intercâmbio dos coordenadores estaduais, ajuda mútua, ampliação da equipe diocesana, criação da equipe de assessores, caminhada em parceria com a Pastoral da Criança e com as Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), Romarias com a IAM, parcerias entre estados, jornadas missionárias, surgimento de novos grupos, coordenações diocesanas assumidas por jovens, congressos estaduais da IAM, encontros com líderes mirins e adolescentes, acesso às redes sociais, entre outros.
“Foram muito positivos os trabalhos mesmo não tendo tempo integral para nos dedicarmos com mais tempo, mas conseguimos conciliar e realizar um bom trabalho à frente da IAM. Nosso estado continua conosco e nos ajuda nesse trabalho conjunto”, avaliou a coordenadora estadual da IAM no Piauí, Marina Pereira Cardoso.
Com relação às dificuldades, Nádia Maria da Silva Fusinato, do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo) destacou que falta mais conhecimento de alguns padres sobre o carisma da IAM, e que muitos assessores deixam a Obra por não se identificarem com o perfil dos trabalhos. Como destaques em 2011, Nádia pontuou que houve mais consciência sobre a importância dos cofrinhos missionários, tanto dos assessores como das crianças, mais organização e solidificação das equipes executivas da IAM no Regional, a realização de Encontros Regionais da Infância e Adolescência Missionária (ERIMS) e Encontros de Líderanças Mirins da IAM (ELMIS).
As perspectivas do Sudeste foram apresentadas por Marcelo Blemer. Ele destacou, entre outros que deverão ser feitos mais eventos para crianças, que haverá mais articulação nas dioceses que não têm a presença da IAM, que há esperança de que a Obra Missionária se torne mais conhecida e amada, que envolva mais congregações religiosas e que busque mais parcerias.
No Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás e Tocantins) Elisângela sublinhou as dificuldades e perspectivas. “Como já apresentaram alguns regionais também temos dificuldades para encontrar assessores comprometidos, falta mais articulação das dioceses junto à IAM, falta conscientização de algumas comunidades e em Brasília é difícil implantar a IAM. Ela existe mais nas periferias”. Já com relação as perspectivas, o Regional espera que a IAM cresça mais, que aja mais intercâmbio entre os assessores, mais troca de experiências, que cresça o número de grupos e aumente o número de cofrinhos.
Norte e Sul
Irmã Fernanda, de Rio Branco (AC) apontou como dificuldades a falta de apoio de alguns padres e religiosos e a falta de compromisso de alguns assessores. “Temos assessores acumulando muitas tarefas na Igreja e percebemos que há falta de mais sentimento de missão e compromisso do Conselho Missionário Regional (Comire) com a IAM”, disse a religiosa.
As dificuldades do Regional Sul (Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná) foram apresentadas por Zenaide de Joinville (SC) e por Rudson Adriano de Caxias do Sul (RS). De acordo com eles, existe alguns grupos de Infância e Adolescência Missionária que trabalham sem as orientações da coordenação estadual e nacional, existe trabalhos sem integração, conflitos entre grupos de IAM e catequese, falta de apoio de lideranças da Igreja e falta mais espírito de doar. “Sabemos receber, mas é preciso aprender a doar também”, disse Rudson.
FONTE: POM - 11/12/2011
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