#FalaSério: Uma criança morre a cada 20 segundos por causas previsíveis e curáveis


A cada ano, morrem 1.555.200 meninos e meninas menores de 5 anos por causa do consumo de água poluída e de doenças relacionadas, como diarréia, malária ou infecções respiratórias. Consequentemente, a cada 20 segundos, um menor morre de causas previsíveis. A água poluída é mais letal do que a guerra, a malária, a AIDS ou os acidentes de trânsito. Hoje, 748 milhões de pessoas não a acessam e a sua saúde corre sério perigo, além de sofrerem graves atrasos no crescimento e na dignidade de vida.

Em países como Chade ou Etiópia, as mulheres dedicam em média 5 horas por dia para procurar fontes de água e carregam cerca de 50 litros (10, quando meninas), atravessando terrenos onde são muitas vezes expostas a acidentes, agressões de animais selvagens ou abusos. A falta de água potável e a péssima alimentação constituem uma mistura explosiva que faz aumentar vertiginosamente os índices de mortalidade, chegando a níveis inaceitáveis.

Quando as pessoas contagiadas por simples doenças são vulneráveis, como crianças menores de 5 anos, inclusive desnutridos, uma simples diarréia se transforma em uma questão de vida ou de morte. Dentre as várias iniciativas de apoio a estas pessoas em situação difícil, a ONG Oxfam Intermón promoveu uma campanha de Natal com o objetivo de levar água potável a 30 mil pessoas e conscientizá-las sobre a importância de aproximar este gênero de primeira necessidade às pessoas que não têm acesso.

A ONG no Chade conseguiu fornecer um poço de água potáv el, equipamentos higiênicos básicos e uma latrina para cada casa, em 15 aldeias. Graças a estas pequenas ajudas, as formas de diarréia infantil se reduziram à metade. Em muitos países da África sub-Sahariana, a ONG reabastece as comunidades com água potável, contribuindo assim para melhorar suas condições de saúde. Em casos de emergências, como a causada pelo tufão nas Filipinas, a Oxfam garantiu o abastecimento de um mínimo de 15 litros de água por dia por pessoa. Atualmente, para deter o contágio do ebola na Libéria e em Serra Leoa, estão distribuindo água e material para lavar as mãos.

FONTE: Agência Fides - 18/11/2014

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