Quando a criança é sujeito da Missão - Entrevista com o secretário nacional da IAM



Criança evangelizando criança. Com esta tônica cresce o trabalho de evangelização da Infância e Adolescência Missionária (IAM), coordenado pelas Pontifícias Obras Missionárias (POM), em todo o país. No desafio da evangelização, vários atores têm a responsabilidade de levar às crianças o caminho que conduza ao contato com a Verdade, o Caminho e a Vida. Conversamos com o Padre André Luiz, Secretário Nacional da IAM.

CMN: Como está o trabalho da Infância e Adolescência Missionária no Brasil?
Graças a Deus, a Infância Missionária está crescendo muito. Atualmente temos cerca de 30 mil grupos da Infância e Adolescência Missionária em todo o Brasil. Acompanhamos, com a ajuda das coordenações estaduais, o trabalho desenvolvido em todo o país. Temos cerca de 112 encontros da Infância e Adolescência Missionária para este ano. Ano que vem vamos celebrar o ano da Infância e Adolescência Missionária na Igreja do Brasil. Queremos celebrar a Jornada Nacional da Infância, um dia onde as crianças vão colocar em prática o seu carisma, que é oração da Ave Maria pelas crianças que sofrem e a contribuição com uma moedinha para ajudar as crianças também que sofrem. Vamos finalizar esta Jornada em nível de América para assessores da IAM. Acreditamos que a IAM é o futuro da Igreja missionária do Brasil.

CMN: Em que Estado do Brasil a IAM encontra o maior número de adeptos?
São muitos estados, mas cito alguns: São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte.  Os outros, sabemos que estão crescendo e buscando também seguir o mesmo caminho dos estados que estão sendo referência para nós.

CMN: Hoje, qual o maior desafio quando se fala de evangelização de crianças?
Os maiores desafios que encontramos no momento são o mundo virtual, a erotização e o consumismo infantil. Também os pais, muitas vezes, sobrecarregam as crianças com outras atividades extra-escola e muitas vezes a criança fica sem tempo para a vida social. As três esferas, Igreja, escola e família têm que andar unidas, lembrando que a família também é co-responsável pela evangelização de nossas crianças.

CMN: Em relação aos conflitos de violência infantil, a IAM tem trabalhado esse tema no sentido de alertar as crianças?
Estamos tratando de temas ligados ao trabalho escravo, abuso sexual de crianças ligados ao Conselho Tutelar. Pedimos que os assessores da Infância e Adolescência Missionária se insiram no Conselho Tutelar, busquem tomar conhecimento desses areópagos que atingem as crianças para também catequizar as nossas crianças em relação a estas situações que as atingem.

CMN: Gostaria de utilizar este espaço para fazer um convite aos pais?
Convido os pais a conhecerem a Infância e Adolescência Missionária; o contato pode ser feito através das coordenações diocesanas ou visitando site www.pom.org.br, onde encontrarão as gotinhas missionárias e outras informações sobre o trabalho.

Por Jaqueline de Freitas, da Assessoria de Comunicação do 3º CMN
FONTE: POM

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